Selecionamos três atletas que podem roubar a cena no evento deste sábado (9)
Neste final de semana, a nova casa do Edmonton Oilers da NHL receberá o octógono do UFC que terá 12 pares de atletas em ação no UFC 215.
Liderado por duas aguardadas disputas de cinturão, o card de sábado terá ainda dois antigos destaques da divisão dos leves buscando o ouro em categorias diferentes, com Rafael dos Anjos fazendo sua segunda aparição como meio-médio contra Neil Magny, e Gilbert Melendez estreando como peso-pena contra o veterano Jeremy Stephens.
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Mas o evento do dia 9 de setembro inclui também um trio de talentosos prospectos querendo subir mais um degrau na corrida pela consagração.
Olho Neles!
Ketlen Vieira
Após conquistar vitórias por decisão sobre Kelly Faszholz e Ashlee Evans-Smith em suas duas primeiras aparições no octógono, Ketlen terá um desafio ainda mais duro e sua primeira chance de realmente fazer barulho na divisão peso-galo ao encarar Sara McMann na última luta do card preliminar.
Ketlen esteve muito mais confortável e confiante em sua luta contra Evans-Smith em abril, quando não passou pelos problemas de corte de peso que enfrentou em sua estreia na organização. Além disso, a manauara de 26 anos agora já está mais acostumada a competir fora do Brasil e à semana da luta do UFC como um todo.
O duelo de sábado representa uma chance de se colocar perto de uma disputa de título, já que McMann, que recentemente passou a integrar a Team Alpha Male, vem de três vitórias seguidas e, possivelmente, suas duas melhores performances na carreira. Superar a ex-desafiante ao cinturão e medalhista olímpica é uma missão dura, mas se Ketlen for capaz de manter seu cartel intacto e conquistar a maior vitória de sua carreira, garantirá um lugar no Top 10 e se mostrará pronta para grandes missões em 2018.
Gavin Tucker
No último mês de fevereiro, Tucker chegou ao octógono e deu uma aula a Sam Sicilia, trabalhando uma estratégia de bater e sair com perfeição e conquistando uma vitória por decisão unânime em sua primeira luta na organização. Sete meses depois, o peso-pena busca chegar à 11ª luta de invencibilidade em um confronto contra o ex-campeão do World Series of Fighting, Rick Glenn.
Tucker é o equivalente do MMA a um rato de academia - um cara que está sempre treinando, sempre estudando e sempre buscando formas de aprender e melhorar - e comemorou sua vitória na estreia com vários intercâmbios, domésticos e internacionais, para afiar suas armas, incluindo uma viagem à Tailândia e uma passagem mais longa por Montreal.
Divertido de assistir e muito focado, o atleta de 31 anos mostrou potencial para se tornar uma estrela durante os três rounds contra Sicilia, e mais uma performance deste nível contra o experiente Glenn pode alavancá-lo na profunda e talentosa divisão dos penas.
Arjan Bhullar
A história será escrita na noite de sábado quando o atleta olímpico em 2012, Bhullar, se tornará o primeiro atleta de origem sul-asiática a competir no octógono.
O canadense descendente de indianos de 31 anos conquistou o ouro no freestyle wrestling nos Jogos da Commonwealth em 2010 e tem sido perfeito desde que fez a transição para o MMA. Bhullar é o terceiro ex-campeão da Battlefield Fight League a chegar ao UFC, se juntando a Matt Dwyer e Jeremy Kennedy, que também transformaram o sucesso na organização de Vancouver em uma oportunidade de competir no maior palco do esporte.
Para sua estreia, o condecorado wrestler terá pela frente Luis Henrique “KLB”, um talentoso brasileiro com o dobro de experiência profissional e quatro aparições no UFC, incluindo duas vitórias por finalização. Será um bom teste para o estreante, mas se Bhullar for capaz de manter a trajetória de vitórias, ele se confirmará como uma interessante adição à divisão dos pesados para 2018.
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